Inovação e Imunidade em Rede: Conectando Ciência, Saúde e Futuro no Brasil
Nossa missão é manter a imunologia brasileira em padrões internacionais
![O](http://www.iii.org.br/storage/pages/bloco/2/jj_20240403_145050.png)
O Instituto
O Instituto de Investigação em Imunologia – iii foi criado em 2001 como um dos Institutos do Milênio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e do então Ministério da Ciência e Tecnologia (atual Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC). Em 2008, os Institutos do Milênio foram transformados em Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia – INCTs. Existem atualmente 101 INCTs no Brasil vinculados ao MCTIC.Desde sua criação, o iii-INCT desenvolve um trabalho em rede que reúne, atualmente, 34 pesquisadores de 17 centros de pesquisa localizados em 6 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Os cientistas
Os pesquisadores do iii-INCT são responsáveis por uma parcela considerável das publicações científicas em imunologia no Brasil, disseminando tecnologia de ponta e colaborando com a formação de doutores, mestres e alunos de iniciação científica.
![Os](http://www.iii.org.br/storage/pages/bloco/11/os-cientistas-imagem_20240403_145522.png)
As pesquisas
Os projetos desenvolvidos atualmente pelos pesquisadores do iii-INCT estão divididos em seis áreas temáticas. Cada uma reúne especialistas que trabalham de forma integrada, dinâmica e eficiente, compartilhando conhecimentos e ações.
O novo site da Disciplina Clinica e alergia está no ar!
Visite o novo site da Disciplina de imunologia clinica e alergia (Departamento de Clinica Médica da Faculdade de Medicina da USP). Todas informações para médicos, pacientes, alunos, candidatos a residencia, especialização e pós graduação.
![O novo site da Disciplina Clinica e alergia](http://www.iii.org.br/storage/pages/bloco/6/frame-1_20241213_093958.png)
Nosso blog
Confira nossas últimas noticias
![Fazendo furor](http://www.iii.org.br/storage/blog/fazendo-furor.webp)
Fazendo furor
Mais uma vez o Professor Manoel Barral-Netto junto com Thiago Cerqueira-Silva da London School of Tropical Medicine and Hygiene e Viviane Boaventura, também pesquisadora do iii, da Fiocruz-Bahia, mostraram como combater a má ciência com toda a classe. Publicam o artigo – A má ciência ameaça a saúde pública: como análises incorretas fazem vacinas parecerem perigosas - em 13 de janeiro de 2025, no The Conversation, uma mídia muito competente, mantida por cientistas e experts, que busca trazer de forma aprofundada as notícias da ciência e do mundo (https://theconversation.com/a-ma-ciencia-ameaca-a-saude-publica-como-analises-incorretas-fazem-vacinas-parecerem-perigosas-247172). No seu texto, os autores esmiuçam artigo recém publicado na Frontiers in Medicine (https://www.frontiersin.org/journals/medicine/articles/10.3389/fmed.2024.1495428/full) mostrando ponto por ponto, porque a maneira de utilização dos dados, o próprio conjunto de dados, a análise desses dados e, por fim, a conclusão estão incorretos. Ou seja, em outras palavras, NÃO é verdade que vacinas contra a Covid-19 aumentam o risco de morte não relacionadas à Covid, um ano após a infecção. É com artigos do tipo publicado na revista Frontiers que nascem as fake news. Vale a pena ler a crítica, pois neste mundo de bases de dados gigantescas, a questão de quais, quando e como usar os dados deixou de ser trivial. A análise ganhou as páginas dos jornais e foi repostado pela Sociedade Brasileira de Imunologia, no linkedin, instagram e X, e recebeu elogios do pessoal técnico da ANVISA. Parabéns aos autores!
![O futuro das vacinas já está chegando](http://www.iii.org.br/storage/blog/o-futuro-das-vacinas-ja-esta-chegando.webp)
O futuro das vacinas já está chegando
Já pensaram que uma vacina contra uma doença respiratória poderia ser bem mais eficiente se fosse administrada diretamente através do nariz? Poderia inclusive coibir a própria infecção, por já ter preparado uma resposta imune, mais rápida e bem localizada para fazer frente ao patógeno no momento da infecção. O exemplo das vacinas contra a Covid-19 ilustra bem a situação. Por serem vacinas intramusculares, são capazes de induzir uma excelente resposta imune nos indivíduos vacinados, provocando, de modo geral, sintomas mais leves da doença, mas não são capazes de impedir a infecção pelo vírus. Formular uma vacina nasal eficiente é um desafio que exige muita inovação. Uma excelente matéria publicada no The Scientist (https://www.the-scientist.com/clearing-the-way-for-nasal-vaccines-72445) sob o titulo – Clearing the way for nasal vacines – ressalta a importância de desenvolver adjuvantes (materiais nos quais a vacina é misturada) adequados, capazes de ultrapassar a barreira de células protetoras (epitélio nasal ciliado) e o muco, e capazes também de permanecer por tempo suficiente para a indução de uma resposta imune composta de linfócitos T e B de memória e a produção de IgA na mucosa nasal. Cada grupo tem a sua fórmula testada em modelo animal. Pamela Wong da Un. de Michigan e seu time desenvolvem nanoemulsões especiais. Já o time de Ziv Shulman do Weizmann Institute of Science estuda quais as áreas no nariz que albergam essas preciosas células de memória e por quanto tempo elas persistem. Já o time de pesquisadores do iii, encabeçado por Jorge Kalil, desenvolveu um spray nasal como veículo de sua fórmula vacinal contra a Covid-19, que apresenta importantes qualidades de adesividade (aumento do tempo de contato) e penetração (indução de uma resposta imune duradoura) e é capaz de coibir a multiplicação dos vírus e induzir proteção das vias aéreas superiores e dos pulmões, quando a vacina é testada em modelo animal. Em outras palavras, essa vacina mostrou-se capaz de bloquear a transmissão do vírus da Covid-19 entre os animais! Próximas etapas? Estudos pré-clínicos de segurança e depois ensaios em humanos!